quinta-feira, 5 de setembro de 2013

História de Roraima

História

Região costeira do território que constitui hoje o estado de Santa Catarina foi, desde a época do descobrimento, visitada por navegantes de várias nacionalidades. Afora a discutida versão da presença do francês Binot Paulmier de Gonneville, que ali teria estado durante seis meses, em 1504, não existe dúvida quanto à viagem dos portugueses Nuno Manuel e Cristóvão de Haro, que por lá passaram, em 1514, e deram o nome de ilha dos Patos à atual ilha de Santa Catarina. No ano seguinte, Juan Díaz de Solís passou em direção ao Prata. Onze náufragos dessa expedição foram bem recebidos pelos índios carijós e a eles se integraram. Esses aborígines viviam de caça e pesca, eram exímios tecelões de redes, esteiras e cestos, e trabalhavam objetos em pedra.
Várias expedições espanholas detiveram-se no litoral catarinense a caminho do rio da Prata: Don Rodrigo de Acuña, em 1525, deixou dezessete tripulantes na ilha, onde se fixaram voluntariamente. Sebastião Caboto, entre 1526 e 1527, ali se abasteceu, seguiu para o Prata e retornou. Após Caboto, nela aportaram Diego García e, em 1535, Gonzalo de Mendoza. Em 1541, Álvar Núñez Cabeza de Vaca partiu da ilha de Santa Catarina para transpor a serra do Mar e atingir por terra o Paraguai. Mantendo sempre o propósito de tomar posse do Brasil meridional, o governo espanhol nomeou Juan Sanabria governador do Paraguai, com a missão de colonizar o rio da Prata e povoar também o porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina. Com a morte de Juan Sanabria, tomou posse seu filho Diogo. Alguns navios da expedição lograram chegar à ilha de Santa Catarina, onde os espanhóis permaneceram dois anos. Dividiram-se em dois grupos: um deles rumou para Assunção; o outro, chefiado pelo piloto-mor Hernando Trejo de Sanabria, estabeleceu-se em São Francisco, de onde, após as maiores privações e sempre sob a ameaça de ataque pelos silvícolas, seguiu para Assunção.
Os aborígines da região foram catequizados, a partir de 1549, por jesuítas que viajaram em companhia do governador-geral Tomé de Sousa, sob a chefia do padre Manuel da Nóbrega. Os jesuítas empenharam-se com ardor nessa missão, colocando-se como obstáculo às tentativas dos colonizadores portugueses de escravizarem os índios. Não conseguiram, contudo, levar a bom termo sua tarefa e, já em meados do século XVII, desistiram da catequese no sul. O paulista Francisco Dias Velho, que chegou à ilha atualmente chamada de Santa Catarina por volta de 1675, teria dado esse nome ao lugar, onde edificou uma ermida em invocação a Santa Catarina de Alexandria, de quem ao que consta, uma filha dele tinha o nome. Outros atribuem a autoria a Sebastião Caboto, que teria consagrado a ilha, quando por lá passou entre 1526 e 1527, a santa Catarina ou, antes, prestara uma homenagem à sua mulher, Catarina Medrano. O nome do estado é um empréstimo ao da ilha.

Turismo em Roraima

Turismo

Roraima tem um grande potencial turístico, em especial no ecoturismo.
Arqueólogos de todo o mundo têm forte interesse na Pedra Pintada que é o mais importante sítio de tal ciência do estado, nela há inscrições de civilizações milenares que atraem a curiosidade de turistas e arqueólogos.
A parte melhor escalável do Monte Roraima fica na Venezuela. A parte de Roraima (que possui apenas 10% do monte) só pôde ser escalada em 1991 pelo trio de alpinistas brasileiros composto por Julio César de Mello Santos, Felipe Garcia Amoedo, Andre Torres Amoedo. Para realizar proeza de tal magnitude foram necessários 5 dias de escalada.
O explorador botânico inglês Everd Thurm descreveu sua passagem pelo Monte Roraima (em 1884) com as seguintes frases: "[O monte] Roraima é caracterizado por um extraordinário número de plantas, quase todas com desusada beleza, de estranha forma e talvez com ambas peculiaridades. Como a flora, também a fauna, embora igualmente peculiar, parece ser, no entanto, sem contestação, menos abundante. Roraima ergue-se, numa verdadeira terra maravilhosa cheia de coisas raras, belas e estranhas.

Cultura de Roraima


Cultura

O artesanato do Estado apresenta fortes características indígenas. Os Ianomami executam vários tipos de trabalhos como, cestos, leques, tipóias, redes, etc.
Na Capital realiza-se aos domingos a Feira de Artesanato e Comidas Típicas, com peças de cerâmica, cipó, couro, madeira, fibras e pedra-sabão, destacando-se as panelas de cerâmica macuxi.
Sua culinária recebe influência do Maranhão e apresenta as características dos pratos amazônicos, com o peixe como prato principal.
Sua música apresenta forte influência das músicas caribenha, andina, do reggae e da própria MPB.
A cultura Ianomâmi se espalha no Estado. Eles são parte dos povos mais primitivos do Planeta, e se conservam, ainda, em estado silvestre, vivendo com costumes milenares, sendo comparados à Era Neolítica. Não conhecem a escrita, sistema numérico, contam no máximo até 2, usam como calendário as luas crescente e minguante, desconhecem o uso de metais e antes do contato com os brancos, não conheciam panelas, facões e faziam o fogo pelo atrito de gravetos. Andam nus e vivem de pequenas culturas produzidas pela comunidade local (banana, mandioca e cana). Caçam, pescam e plantam para sobreviver. São um povo nômade. Cada índio possui mais de uma mulher, podendo este número ultrapassar 10. São muito risonhos e gostam de festas e de se enfeitar com tintas naturais da floresta e penas coloridas de aves da mata. Quando um membro da aldeia morre o corpo é incinerado e as cinzas são comidas pelos demais em uma espécie de mingau feito à base de banana.
 Atualmente, existe problema de alcoolismo entre os Ianomami, que trocam artesanato e vassouras por bebidas alcoólicas e são freqüentes a prisão e o espancamento deles.

História de Tocantins


História

 
O desbravamento do território deve-se às incursões feitas, em 1625, pelos missionários que sobem o Rio Tocantins e fundam missões religiosas e pelos bandeirantes paulistas, no século XVIII, que buscavam o ouro descoberto em Santana (atual Vila Boa, GO).
Inicia-se, então, uma grande diferença entre as culturas do Norte, de influência nordestina; e do Sul, com influência paulista.
Essa situação se agrava pelas dificuldades de acesso que os habitantes do norte têm para chegar ao sul e vice-versa, fazendo com que o comércio seja direcionado aos Estados do Maranhão e Pará, por parte do norte e para Minas Gerais e São Paulo, por parte do sul. Surgem, então, as rivalidades pela posse das terras, com paulistas e portugueses de um lado e as Capitanias do Maranhão e Grão-Pará do outro, criando a semente separatista.
Em 1821, é proclamado o Governo Autônomo de Tocantins, devido à revolta pela pesada carga de impostos cobrados da Região sem que nela nada se invista. A região é ocupada por fazendas de gado, de exploração da cana-de-açúcar com mão-de-obra escrava e a plantação de arroz, milho e mandioca. Este Governo dura pouco, pois é esvaziado com a Independência do País, mas serviu para disseminar as idéias separatistas.
Com a República, a região passa a ser o Estado de Goiás.
As idéias separatistas voltam em 1920, também sem sucesso.
A fundação da Cidade de Brasília e a criação do novo Distrito Federal faz a região expandir seu povoamento, seu comércio e sua agricultura, principalmente por causa da rodovia Belém-Brasília.
O aparecimento da mineração de calcário e ouro, o estabelecimento das indústrias madeireiras e de mobiliário (principalmente de mogno) aumentaram a rapidez do desenvolvimento da região.
Em 1972, a proposta de formação do novo Estado é apresentada, ganha força por causa da necessidade de acelerar a ocupação da região do Bico do Papagaio, depois do enfrentamento entre a guerrilha do Araguaia e o Regime Militar; e, em forma de projeto de lei é por duas vezes aprovada pelo Congresso Nacional, porém, é vetada, pelo Presidente João Figueiredo e em 1985, pelo então Presidente da República, José Sarney, que alegou falta de recursos e não ser do interesse da Nação.
Com a promulgação da nova Constituição, em 1988, cria-se o Estado de Tocantins.
A Cidade de Miracema do Tocantins é escolhida como Capital provisória, até que a Cidade de Palmas, a atual Capital, fosse construída.
A decisão agradou ao norte e ao sul do antigo Estado de Goiás.
Em 1989 inicia-se a construção da Cidade de Palmas, planejada para ser a Capital definitiva do Estado.
A Capital é transferida para Palmas em 1990 e em apenas dois anos, sua população salta de 5.000 para cerca de 30.000 habitantes, devido ao fascínio que exerce sobre migrantes de todo o País.

Turismo de Tocantins


Turismo

 
O Tocantins é consagrado como um dos mais belos destinos do Brasil, por abrigar regiões turísticas que encantam visitantes de todo o mundo.
 
São elas: Encantos do Jalapão, com dunas de areias e lagoas de águas cristalinas; a Região Serras Gerais e suas cidades históricas que nos levam a um passeio pelo Brasil colonial; Ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo; Lagos e Praias do Cantão, onde o rio Araguaia proporciona um espetáculo a parte; e Região Serras e Lago, que combina belezas naturais e modernidade em um só roteiro.
 
Aqui, o cerrado, o pantanal e a floresta amazônica se encontram num espetáculo raro, que pode ser apreciado em poucos lugares do mundo.
 
Dos tempos do Brasil colonial, o Tocantins guarda cidades históricas, como Porto Nacional, Arraias e Natividade. E no mistério dos antigos casarios, a tradição e a religiosidade de um povo.
 
O Estado se localiza no centro do país, com acesso facilitado por via terrestre, aérea e futuramente, ferroviária.
É a hora de viver e usufruir de tudo que o Tocantins tem para nos oferecer.

Cultura de Tocantins


Cultura

 
Mesmo sendo o Estado mais jovem do país, o Tocantins conta com uma cultura popular extremamente rica, com manifestações seculares, um amplo calendário de eventos e artistas talentosos em todas as áreas.
 
Apresenta construções históricas, como a Catedral de Nossa Senhora das Mercês, construída em 1904, em Porto Nacional; a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Negros, em Natividade; e a Igreja de Nossa Senhora da Consolação, em Tocantinópolis.
Uma das festas mais tradicionais do Estado é a Romaria do Senhor do Bonfim, em Natividade.

Cultura do Amazonas


Cultura

A influência das culturas portuguesa e nordestina foi marcante no folclore amazonense que possui características indígenas.Tendo a natureza e o misticismo como expressões básicas, as manifestações populares acontecem na capital e em várias cidades do interior. Em junho a programação se concentra nos festivais folclóricos de Manaus e Parintins.
Na capital do Estado realiza-se há mais de 30 anos uma grande festa com os "bumbás "Corre-Campo, Brilhante, Gitano, Tira-Teima e Tira Prosa. Há também as quadrilhas, cirandas e danças nordestinas apresentadas em espetáculos no Centro Cultural do Amazonas, um local com toda a infra-estrutura para abrigar milhares de pessoas. Em todo o mês de junho as festividades envolvem desde escolas, bairros e localidades no interior.
Em Parintins, nos últimos três dias do mês, 35 mil pessoas dividem a torcida pelos dois grandes bumbás, o Garantido e o Caprichoso. Este é o mais disputado festival folclórico do Amazonas pela riqueza das apresentações que contam em detalhes as lendas e a mitologia indígena daquela região do Baixo Amazonas.
O Garantido possui as cores vermelho e branco enquanto o Caprichoso é reconhecido pelas cores azul e branco. No período das apresentações as ruas da cidade de Parintins são divididas pelas cores em bandeirinhas. Essa paixão também se reflete nas famílias. É comum, por exemplo, um filho discordar do pai ou do irmão sobre o seu bumbá preferido e andar vestido com as cores do seu bumbá. As mulheres costumam pintar as unhas com as cores do boi escolhido.

História do Amapá

Histórico

 
A palavra "Amapá" é de origem indígena e vem da Nação Nuaruaque, que habitava a região Norte do Brasil, no tempo do seu Descobrimento. Amapá é uma espécie de arvore brasileira da família Apocináceas. Essa árvore dá um leite e um fruto saboroso em formato de maçã, de cor roxa, servindo muitas vezes como parte da farmacopeia do mundo amazônico.
Os antecedentes históricos do Amapá estão vinculados aos dois ciclos de navegação do século XV, representados pelos portugueses e espanhóis. Já no século XVI, verefica-se a presença de franceses, Ingleses, espanhóis, irlandeses e holandeses. Américo Vespúcio, no ano de 1499, sob as ordens de castela e Aragão, os reis católicos da Espanha, percorreu terras amapaense, confirme documenta a carta escrita por esse navegador. Passando a sua expedição pelas ilhas da caviana, dos porcos e do pará, em frente dos municípios de Macapá e mazagão. Em 30 de janeiro de 1500, outro navegador a serviço dos reis católicos Fernando e Isabel, Vicente Pizon, percorre o rio Oiapoque, que por muito pouco tempo ficou conhecido como o nome desse navegador, que mais tarde veio criar a célebre questão de fronteira entre Portugal e posteriormente, entre o Brasil e a França no setentrião brasileiro.
A região onde fica o Amapá já foi disputada por franceses, ingleses e holandeses. Uma comissão de arbitragem que se reuniu em Genebra, garantiu a posse definitiva ao Brasil, em 1900. Inicialmente incorporado ao Pará, o Amapá tinha o nome de Araguari. Elevado à categoria de território em 1943, seu desenvolvimento foi impulsionado pela descoberta de jazidas de manganês. Coberto pela Floresta Amazônica, a atividade turística é pouco explorada pela falta de infra-estrutura.
Em Macapá, a capital, a Fortaleza de São José é o principal ponto de visitação e considerada um dos mais imponentes e sólidos monumentos militares do Brasil colonial. Foi erguida para assegurar a conquista definitiva da Amazônia pelos portugueses. Já a Igreja de São José é a construção mais antiga da cidade, inaugurada em 1761. Passou por várias reformas, mas ainda preserva características originais.
A maior festa religiosa é organizada em homenagem a esse santo. Para marcar a passagem a esse santo. Para marcar a passagem da linha imaginária do Equador pela cidade - uma das únicas no mundo -, também foi construído um monumento, o Marco Zero, com relógio de sol e terraço para observações.
Em 13 de setembro de 1943 foi criado o Território Federal do Amapá. Em 5 de outubro de 1988, com a promulgação da nova Constituição Federal, este território foi elevado à categoria de Estado. Mas o Estado do Amapá só foi instalado de fato às 17h45 do dia 1° de janeiro de 1991, com a posse do primeiro governador eleito: Anníbal Barcellos (PFL).
O Amapá - que tem uma área de 140 mil 276 quilômetros quadrados - está quase inteiramente ao Norte do Equador. Limita-se ao Norte com a Guiana Francesa, ao Sul com o estado do Pará, a Leste com o Oceano Atlântico e a Oeste com o Suriname e com o estado do Pará.
O Amapá respeita a natureza e suas populações tradicionais, como os índios, os pescadores e os castanheiros, entre outros. Foi o primeiro estado brasileiro a ter todas suas áreas indígenas demarcadas. Macapá, a capital do Estado e área de livre comércio, é uma das raras cidades do mundo cortada pela Linha do Equador, o que permite ao macapaense estar ao mesmo tempo nos dois hemisférios (Norte e Sul). O Amapá não tem ligação rodoviária com o resto do país. Só se chega ao Estado de avião ou de navio.
É maior que muitos países da Europa, bem como outros estados brasileiros como: Rio de janeiro, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, espirito Santo e Santa Catarina.

Turismo no Amapá


Turismo 

 
Um dos pontos que mais chamam atenção no turismo de Amapá é um fenômeno natural chamado Pororoca. Pororoca é onde se encontram as águas do mar com as águas do Rio Araguari, fazendo um ensurdecedor barulho e uma elevação da agua de até 6 metros, levando arvores das margens. Em seus rios, cachoeiras e corredeiras há grande variedade de peixe, destacando o Tucunaré peixe simbolo da pesca esportiva.
Amapá ainda conta com suas praias como: Araxá e Fazendinha, proximas da Capital, além do bosque Florestal em Calçoene, a Praia Oceânica  do Goiabal, que se destaca por sua beleza natural e pela riqueza de peixes e revoadas de guarás.
O passeio de barco pelo Rio Amazonas e Igarapés, a mina e a extração de manganês na Serra do navio é um dos lugares que não se pode deixar de destacar o turista ainda conhece o marco da linha do Equador onde se fica com o pé no hemisfério Norte e outro no Hemisfério Sul.
Na Capital o principal ponto de visitação é a Fortaleza de São José, onde se encotram os mais imponentes monumentos militares do Brasil Colonial.